sexta-feira, 16 de julho de 2010

DO TÚNEL DO TEMPO: Cid Moreira anunciando Windows 95

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Encontrei no Youtube essa pérola do tempo em que o Jornal Nacional era apresentado por Cid Moreira e Sérgio Chapelin. Algo interessantíssimo de se notar naquela época são os exagerados superlativos que eram utilizados: o Windows 95 era tratado como “super sistema”; o Pentium, como “super computador” e “mais rápido do mundo”; gráficos que deixariam qualquer gamer de hoje roxo de vergonha eram tratados como “imagens do futuro” e os monitores CRT de 14 polegadas eram chamados de “alta definição”. Também podemos ver a tendência atual de os preços de informática ficarem cada vez menores.

Mas se eles soubessem de como seria o futuro, certamente não diriam que, com o Windows 95, poderíamos dar “adeus à tradicional espera para acessar os programas”

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Chrome 5 é mais rápido e fácil de personalizar

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Em nova versão, navegador do Google consegue ser ainda mais ligeiro, e pode ficar com a “cara” do usuário


Sem bugs aparentes e com um design atraente, o Google Chrome 5 se esforça para combinar o melhor de todos os outros navegadores existentes. Assim como o Mozilla Firefox, o novo Chrome permite a personalização tanto de seus recursos quanto de sua aparência. Talvez seja o primeiro navegador para Mac que pode competir com a força do Safari.
Muito veloz
O teste foi feito em um MacBook de 2 GHz, com 2 GB de RAM, comparando o Chrome 5 com os concorrentes Safari 5, Firefox 3.6.3 e Opera 10.53.
O novo navegador é o que melhor adota (na medida do possível) os mais recentes padrões da web.  Apesar de usar o mesmo engine HTML que o Safari (o WebKit), ele não suporta de forma confiável os controversos e proprietários truques de animação e transformação em CSS3 implementados pela Apple no Safari. Entretanto, assim como os outros navegadores testados, conseguiu pontuação máxima no teste de compatibilidade com os Seletores CSS3 e, junto com o Opera e o Safari, atingiu indiscutíveis 100 pontos no Acid3, teste que verifica a compatibilidade com vários padrões da web. O Chrome 5 também suporta tanto o codec H.264 da Apple quanto a tecnologia open source Ogg Theora para vídeo em HTML5, e tocou de forma perfeita os vídeos de teste neste padrão publicados por sites como o YouTube e BrightCove.
Nos testes de XHTML e CSS, o Chrome foi surpreendentemente mais lento que o Safari, apesar de utilizar o mesmo engine. No entanto, o páreo foi duro: o Safari renderizou uma página XHTML de teste armazenada localmente em 0.58 segundos, enquanto o Chrome fez o mesmo em 0.78 segundos. Em uma página CSS 3 armazenada localmente o Safari levou 33 milésimos de segundo contra 51 milésimos de segundo para o navegador do Google. Ainda assim, o Chrome renderizou uma página XHTML duas vezes mais rápido que o Opera (1.67 segundos) e deixou o Firefox comendo poeira (12.42 segundos). No CSS, também derrotou o Opera (193 milésimos) e novamente o Firefox (342 milésimos).
Mas quando o papo é JavaScript, o Chrome 5 e seu interpretador V8 brilham mais.  No SunSpider, um teste de desempenho de Javascript, ele atingiu a marca de 448.6 milissegundos, ultrapassando por muito pouco os 485.8 milésimos do Opera e deixando o Firefox bem para trás com 1,161.4 milissegundos. Todavia, o primeiro lugar no SunSpider continuou com o Safari, que marcou 376.3 milissegundos no processo.
A atenção do Chrome 5 sobre o JavaScript faz sentido: a tecnologia é a base para a maioria das ferramentas baseadas em Web nas quais o Google aposta como alternativa para o software convencional. É de muito interesse da empresa oferecer um navegador que lide com esse recursos mais rapidamente.
Uma experiência agradável
Na utilização geral, navegar no Chrome 5 foi uma experiência muito agradável. O programa abre e carrega as páginas com desempenho muito próximo ao do Safari. A interface gráfica com abas suavemente animadas quando abertas ou fechadas também chama a atenção, assim como a facilidade de reordenar as abas arrastando-as com o mouse.
Em alguns dias de uso intenso em vários tipos de sites, o Chrome carregou as páginas rapidamente e não caiu nenhuma vez. Isto é mérito do muito alardeado recurso de “sandboxing”, no qual cada aba do browser roda em um processo separado. Se algum erro faz a aba travar, as outras podem continuar funcionando sem derrubar o resto do navegador.
O Chrome 5 oferece os recursos usuais de privacidade e segurança encontrados nos navegadores mais modernos, todos muito bem implementados. Entretanto, faltam alguns recursos adicionais como a opção “Esquecer esse Site” presente no gerenciador de histórico do Firefox. Em contrapartida, o Chrome fica próximo do Mozilla com a coleção de temas para customizar o navegador e uma ampla lista de extensões criadas por usuários.
A melhor e mas útil ferramenta do novo navegador é a Omnibox. Ao digitar um endereço ou termo, a barra de endereços também exibe resultados de buscas nos favoritos e no histórico – e também serve como campo de pesquisa do Google. É uma ideia bastante simples e funciona de modo intuitivo. Também adorei o “Auditor de Página” escondido entre as ferramentas para desenvolvedores, que permite que o Chrome analise uma página da web e liste diversas maneiras de otimizar o código da mesma.
Dito isso, restam ainda alguns pontos em que a praticidade do Chrome perde para o Safari. Na barra de Favoritos, a opção “Abrir tudo em abas” não está diretamente disponível para uma pasta de sites. É necessário clicar  com o botão direito e selecionar essa opção no menu, algo contra-intuitivo. Ao editar os favoritos não é possível selecionar vários endereços para arrastar para uma nova pasta, e é preciso clicar com o botão direito na opção “editar” para mudar a URL de um site favorito. E, pelo fato de cada aba ter seu próprio processo o título da página que está sendo visualizada é geralmente reduzido e ilegível dentro do espaço da aba.
Aqueles que utilizam ferramentas de acesso universal do sistema operacional Mac OS X devem evitar o CHrome por enquanto. Um usuário notou que o navegador desabilita funções de acessibilidade disponíveis no Webkit. Um engenheiro do Chrome informou que o Google está trabalhando para restaurar as funções nas versões futuras.
Opinião da Macworld
Muito mais rápido que o Firefox e muito mais customizável que o Safari, o Chrome 5 é um ótimo meio termo entre os dois. É um novo concorrente entre os browsers de Mac e um alerta para a Apple, Mozilla e Opera repensarem suas estratégias.
Fonte: http://macworldbrasil.uol.com.br/reviews/2010/07/14/chrome-5-e-mais-rapido-e-facil-de-personalizar/

sábado, 3 de julho de 2010

Projeto do MIT quer ampliar em até 1000 vezes velocidade da web

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Pesquisadores já testam um modelo no qual os roteadores não teriam a necessidade de converter o sinal ótico em digital, o que aumentaria o tempo para transmissão dos dados e reduziria o consumo de energia.

Pesquisadores do MIT (Massachussetts Institute of Technology) anunciaram o desenvolvimento de um projeto voltado a acelerar o tráfego de dados na internet de 100 a 1000 vezes. Junto com essa perspectiva vem a possibilidade de permitir o acesso de banda larga a preços bem mais baratos.

Professor de ciência da computação e de engenharia elétrica no MIT, Vincent Chan lidera a equipe de pesquisas e aponta para o gargalo nessa transformação: os roteadores, responsáveis pelo encaminhamento do tráfego na Internet. Para Chan, a solução é substituir os sinais elétricos dentro dos equipamentos por sinais óticos. Isso, além de acelerar a transmissão de dados, reduz drasticamente o consumo de energia.

Sobre o projeto do MIT, o professor esclarece: “Hoje em dia, quem sofre para baixar 100MB de dados da internet poderia, com a mão nas costas, transferir 10GB”.

Ainda de acordo com Chan, o mercado está à beira de um grande gargalo na internet, provocado por computadores cada vez mais robustos, aumento no número de downloads e aplicativos cada vez mais robustos. “Acho que a internet estará lenta demais daqui a três ou cinco anos”, projeta o professor.


Poder das fibras

O projeto desenvolvido pelo MIT tem como intuito criar uma tecnologia que evite a necessidade de conversões no roteador. Isso porque, nas redes de fibra óptica tradicionais, os equipamentos têm dificuldades de interpretar sinais óticos vindos de endereços distintos ao mesmo tempo. Para solucionar esse problema, o que se faz é converter o sinal em pulso elétrico para processamento e, depois, reconvertê-lo para o formato digital. Um processo que consome tempo e energia.

Baseado em uma arquitetura que leva o nome de flow switching, o processo elaborado pela equipe do MIT define uma rota dedicada na rede entre as localidades. Os roteadores no caminho entre as localidades restringiriam o acesso a dados vindos da mesma direção apenas, eliminando, dessa forma, a necessidade de conversão dos sinais óticos em pulsos elétricos.

O analista do Gabriel Consulting Group, Dan Olds, afirma que o impacto de uma solução dessa natureza seria tremendo na usabilidade da internet. “Veríamos a era de computação 3D e de recursos de total imersão na web muito antes do imaginado. Se realmente acontecer, será um enorme passo adiante”, conclui.

A equipe de Chan está realizando ensaios do projeto nas instalações da Bell Labs, em Nova Jersey (Estados Unidos). O especialista detalha que um dos cuidados é se certificar que uma mudança abrupta no sistema dos roteadores não cause efeitos inesperados na web.

“Dentro dos planos para essa nova tecnologia está a fundação de uma empresa para comercializar a solução”, avisa o professor. A próxima etapa será ensaiar a solução em estruturas pré-existentes por um tempo limitado.

Ainda de acordo com o especialista, o único ponto contrário do projeto é o alto custo envolvido na implementação dos roteadores e na otimização da rede para torná-la compatível com o novo modelo. “Tecnologia de ponta não é algo barato, e a queda nos investimentos só acontecerá com o aumento da demanda”, ressalta.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Observando as novas tecnologias

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Destaque na edição desta semana da Revista Veja, o Google TV dá início a uma revolução nos hábitos de consumo e relacionamento entre a televisão e a internet. A matéria Tecnologia relata a impressionante experiência vivida pelo apresentador da Fox News, Glenn Beck, um dos mais populares jornalistas dos Estados Unidos, que apareceu em seu programa com um exemplar do livro The Road to Serfdom – O Caminho da Servidão, livro em que o austríaco Friedrich Hayek denunciou os vícios das economias planejadas em regimes  totalitários. Pouco tempo do término do programa, este livro, lançado em 1944 foi catapultado à lista dos mais vendidos da Amazon, chegando à liderança isolada, ou seja, tornou-se um Best-Seller instantâneo por obra de milhares de pessoas que correram ávidas para adquirirem o livro através do computador.
Só que a grande novidade é que muito em breve, estes mesmos consumidores sequer precisarão levantar de suas poltronas para comprar o que se anuncia pela TV através da internet. A mais séria novidade da confluência entre a internet e a televisão atende pelo nome de Google TV, que será lançada em setembro deste ano. Em parceria com a Sony, o Google vem desenvolvendo um aparelho com as funções tradicionais de uma televisão aliadas ao serviço de internet. A proposta possui a simplicidade dos inventos revolucionários. Em lugar de trocar os canais em busca de um show de música, a pessoa poderá digitar “Rolling Stones” ou “Música Gospel” (pra ninguém reclamar que este post não é crente!!!) e o software automaticamente identificará o canal que naquele momento esteja transmitindo o evento do artista solicitado. Como diz a matéria de Veja, “a vovó jogará no Google a palavra “Passione”, e o televisor sintonizará a novela”.
Este sistema será possível mesmo para aqueles que não tenham um aparelho com todos estes recursos. Dessa forma, basta comprar um conversor e acesso a banda larga para internet. Outras empresas de tecnologia, como a Apple, deverão entrar nessa área, por ser um passo evolutivo natural, ou seja, é um caminho sem retorno para a nova relação entre TV, consumidor e internet. Esta mudança de hábito com relação à utilização da internet no dia a dia já é observada entre os jovens e adolescentes, que se assustam com histórias de seus pais ou avós que sobreviveram sem ter as facilidades de pesquisas, entretenimento, informação, entre outras ferramentas da web.