quinta-feira, 31 de março de 2011

Google dá 10 000 Google TVs a desenvolvedores web e designers

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Eu tinha ficado surpreso quando o Google deu HTC EVO para todos que foram no evento de lançamento do FroYo. Agora eles me surpreenderam novamente!
Na conferência da Adobe MAX eles disseram que todos que estavam lá iam ganhar uma Google TV, e chegava a mais de 3 000 pessoas. E no Google Code blog eles confirmaram que vão dar mais 7000! Apesar de tudo isso eles não disseram se ia ser uma Sony Google TV, um Sony Blu-Ray, ou um Logitech Revue.
A meta deles é colocar uma Google TV na mão de pessoas que são especializadas em criar conteúdo para web, para poder ter cada vez mais sites com design adaptado para a Google TV. Alguns textos não são escalonados de maneira coerente, e algumas convenções e ferramentas para web não funcionam muito bem também.
Qualquer informação adicional será dada no Google Code blog, inclusive melhores práticas de como fazer design para TVs.

terça-feira, 29 de março de 2011

Google cria serviço que permite usar smartphone como meio de pagamento

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Empresa já firmou parceria com Mastercard e Citigroup para oferecer a tecnologia, disponível para equipamentos com Android

Transformar os smartphones que rodam com o sistema operacional Android em meios de pagamento móvel. Esta é a proposta de uma tecnologia, ainda na fase inicial, que o Google está desenvolvendo. Segundo notícia divulgada pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal, a empresa já firmou parcerias com as empresas de cartão Mastercard e Citigroup para oferecer o serviço.

A tecnologia permitirá que os usuários realizem pagamentos ao aproximar seus celulares de um pequeno leitor, o qual reconhecerá o equipamento e autorizará a transação. Com isso, o Google também terá condições de, no futuro, oferecer às lojas mais detalhes sobre os clientes e ajudá-las a direcionar campanhas e promoções específicas para pessoas com smartphones Android que estiverem próximas aos estabelecimentos, segundo a notícia.

Ainda de acordo com o The Wall Street Journal, inicialmente, o serviço estaria disponível para usuários de cartões de crédito e débito do Citigroup nos Estados Unidos. Para isso, a empresa já teria desenvolvido um aplicativo para pagamento voltado exclusivamente a um modelo de smartphone, mas que, em breve, deve ser disponibilizado para diversos equipamentos.

Até o momento, Citigroup, Google e Mastercard não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto.

Fonte: Olhar Digital

segunda-feira, 28 de março de 2011

Paul Baran, cientista pioneiro da internet, morre aos 84 anos

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O temor de que um ataque nuclear bloqueasse as comunicações levou o pesquisador a criar a técnica de transmitir dados em pequenos pacotes, que é a base da internet

Paul Baran, cientista pioneiro da internet, morreu aos 84 anos, no sábado, em sua casa em Palo Alto, na Califórnia, Estados Unidos, em consequência de um câncer de pulmão, conforme anúncio feito nesta segunda-feira.

Na década de 60, Baran trouxe ao mundo a ideia de "fatiar" dados digitais em pequenos blocos de informação para facilitar sua transferência entre computadores e torná-la mais segura.
O conceito da fragmentação de dados surgiu com o objetivo de manter a operação de redes de telecomunicações em funcionamento caso parte dela fosse atingida por um ataque nuclear. O trabalho pioneiro de Baran resultou na Arpanet, uma rede para a comunicação entre cientistas que estabeleceu as bases da internet moderna.

 

quinta-feira, 17 de março de 2011

Minhas impressões sobre o novo Internet Explorer 9

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De cara, já podemos ver que tudo mudou, com o novo layout a Microsoft quer se aproximar (ou pretende) cada vez mais dos seus concorrentes que tomaram nos últimos anos uma fatia considerável de seu público.
Três são os pilares que a Microsoft se baseou para criar este novo navegador: velocidade, limpeza e segurança. E por incrível que possa parecer, ela conseguiu!

Se você utiliza o Windows 7 terá a melhor experiência, graças ao sistema visual Aero, que faz com que as páginas fiquem semitransparentes etc.

De inédito, em relação aos outros navegadores, somente a função de sites fixos. A partir de um simples arrastar e soltar de ícone, o usuário pode ficar um atalho exclusivo para o site em questão na barra de tarefas do Windows Vista ou do Windows 7. Se 87% dos usuários já recorreram à task bar para lançar tarefas, não é surpresa que vários sites graúdos iniciaram a adoção da tecnologia presente no IE9 que permite ao site fornecer ações especiais diretamente a partir do navegador.

A Amazon, maior varejista online do mundo, tornou-se parceira da Microsoft na adoção das ações especiais para Sites Fixos. O resultado é que, depois de criar o atalho especial para o site de e-commerce, lá estão as opções de gerenciar a conta do usuário, entrar em contato com o serviço de atendimento ou verificar as últimas ofertas.




De acordo com informações da Microsoft Brasil, uma das vantagens dos Sites Fixos é permitir que o site responsável por aquele atalho envie informações especiais para o usuário. Um jornal virtual, por exemplo, tem como oferecer as notícias mais importantes da hora, que são atualizadas frequentemente e ficam a poucos cliques do usuário.

Os Sites Fixos ainda permitem adicionar tarefas especiais diretamente no site que está aberto. Rádios online, como o serviço Pandora, dão ao usuário o controle das faixas que estão para ser reproduzidas. Caso o internauta queira, pode voltar para a música anterior ou seguir para a próxima sem precisar visualizar a janela do navegador.

A interface, por sinal, é um dos atributos que receberam melhorias. Pela primeira vez, um navegador graúdo oferece tanto a barra de endereços como a lista de abas em apenas uma área do aplicativo, o que a Microsoft chama da de One Box. No entanto, se faltar espaço, o usuário sempre pode ajustar o Internet Explorer para que as abas sejam exibidas numa segunda linha, abaixo da barra de endereços, como já acontece no Internet Explorer 8.




Se rapidez é um dos desejos da Microsoft, o Internet Explorer 9 vai atrás desse objetivo por meio de um novo engine de JavaScript. O Chakra faz uso da aceleração de hardware para compilar os scripts em segundo plano. A empresa afirma que é o mecanismo JS mais rápido “de acordo com o teste do WebKit SunSpider”, o que certamente indica que deve se tratar de um JavaScript realmente poderoso.

Para completar, o Internet Explorer tira proveito da aceleração gráfica também da GPU. Se a sua placa de vídeo oferece recursos de renderização de imagens, vídeos e gráficos de maior qualidade — o que acontece em 90% dos computadores rodando Windows, talvez o Internet Explorer 9 seja a melhor opção para que o processador ganhe um respiro ao deixar de fazer atividades que não são, por essência, dele.

E como fica a segurança do IE? Ao ser questionado sobre a tradicional desconfiança de que o navegador deixa a desejar nesse quesito, Osvaldo Barbosa afirmou que a empresa está focada em produzir atualizações sempre que necessário. Além disso, o navegador conta com melhorias no SmartScreen, a tecnologia de segurança da Microsoft que verifica se um site é seguro antes de permitir que o usuário o acesse.

Esse mesmo SmartScreen agora se comunica com os servidores da companhia sempre que o usuário realiza um novo download. Caso seja necessário, ele emite um alerta informando que o arquivo baixado poucas vezes e que é preciso ter atenção redobrada ao acessá-lo.

As listas de proteção contra rastreamento impedem que sites guardem informações sobre páginas visitadas e buscas realizadas pelo usuário, baseando-se em parceiros bem estabelecidos como o TRUSTe e o AdBlock Plus — inclusive, a Microsoft Brasil alfineta a concorrência ao dizer que o AdBlock é uma extensão nos demais navegadores, mas está integrado nativamente ao IE9.

Devido a esses recursos, a empresa afirma baseando-se em “estudos” que o Internet Explorer 9 bloqueia 99% de todo o malware baseado em engenharia social. Esse número seria 5 vezes mais do que o Firefox (versão Beta mais recente) e 33 vez mais que o Google Chrome (na versão Beta mais recente).

A má notícia fica por conta da falta de disponibilidade do navegador no sistema mais usado no Brasil, que é o Windows XP. Lançado há mais de 10 anos, o XP ficou de fora dessa atualização (bem como na época do lançamento do Internet Explorer 8). Segundo a Microsoft Brasil, isso se deve á dificuldade em recriar os mesmos recursos do IE para Windows mais recente no idoso XP.

Enfim, vale a pena baixar e fazer seus testes, realmente o IE9 veio para colocar a Microsoft novamente nos trilhos dos browsers, resta saber se dará tempo de voltar a ter 95% das pessoas navegando em seu browser ou é tarde demais!

Algumas imagens e textos extraídos de Tecnoblog.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Adobe cede à Apple e cria ferramenta para converter arquivos Flash em HTML

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A Adobe deu fim a uma de suas batalhas com a Apple, criando uma ferramenta para que os desenvolvedores convertam arquivos Flash (animações e vídeos) em HTML. Assim, os dispositivos da empresa de Steve Jobs (caso do iPhone e iPad) poderão visualizar os populares arquivos em Flash, incompatíveis com os produtos da Apple.  A ferramenta chamada Wallaby, ainda em fase de testes, está disponível no site da Adobe.
A briga entre Apple e Adobe, desenvolvedora da tecnologia, é antiga. A explicação dada pela Apple é que o Flash consome muitos recursos e até mesmo trava os dispositivos. Para a Adobe, essa é uma manobra que permite à Apple um certo monopólio dos aplicativos desenvolvidos para seus gadgets. Sites como o YouTube (adepto ao Flash) se adaptaram oferecendo uma versão em HTML5 aos usuários da Apple, para que eles não vissem um espaço em branco no lugar dos vídeos.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Vídeo mostra as novidades do iPad 2

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As principais novidades são as duas câmeras, uma frontal e outra nas costas, para captação de vídeo, e um botãozinho que serve para chavear a posição da tela. Você aperta o botão e as imagens na tela ficam na posição escolhida (horizontal ou vertical) mesmo que você movimente o iPad 2 enquanto estiver vendo o filme ou executando o aplicativo.
O mesmo botão serve para tirar o volume. Ao lado dele, há o botão de volume.
O iPad 2 manteve a mesma saída de 30 pinos tradicional da Apple; durante a semana, houve especulação de que haveria uma porta USB, mas nada disso. O que foi lançado foi um conector HDMI que pode ser ligado à saída de 30 pinos e a uma TV. O conector é vendido separadamente.
O iPad 2 é 33% mais fino que seu predecessor e 15% mais leve; a tela é do mesmo tamanho e a bateria tem carga para dez horas. para completar a elegância do produto, a Apple lançou capinhas de poliuretano e de couro em cinco tons; Elas também funcionam como suporte para o aparelho.
Fiz um vídeo hoje de manhã mostrando esses detalhes. Não é exatamente o filme mais profissional do mundo, mas espero que dê para você entender as novidades. Peço desculpas por gagueira, repetições etc., mas foi tudo feito na lata, no meio da confusão, e eu fui citando as características de memória.
Aproveite....
Ah, o vídeo está AQUI [observação: o switch lateral já estava presente no iPad 1. O que muda é que, no novo iOS 4.3, o usuário poderá escolher qual função ele terá: emudecer todos os sons ou travar a orientação da tela].

 

Se você quiser, veja abaixo o vídeo da apresentação na íntegra :

terça-feira, 1 de março de 2011

O Thunderbolt representa o fim do USB?

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Esclarecemos as principais dúvidas sobre esta nova tecnologia para conexão de periféricos a PCs e Macs

 

O anúncio dos novos modelos de MacBook Pro também marcou a estréia de uma nova tecnologia para conexão entre periféricos e computadores, batizada de Thunderbolt. Desenvolvida em conjunto pela Intel e Apple, ela promete revolucionar o mercado da informática da mesma forma que o USB fez há uma década e deverá estar presente em PCs de todos os fabricantes. Aqui está tudo o que você precisa saber sobre este novo padrão.

O que é o Thunderbolt?
Thunderbolt (também conhecida como Light Peak) é uma nova tecnologia para conexão entre computadores e periféricos, desenvolvida pela Intel com a colaboração da Apple e que combina dados, vídeo, áudio e energia em um único cabo. Baseado nos padrões DisplayPort e PCI Express, o Thunderbolt permite conexões de altíssima velocidade a periféricos como discos rígidos, arrays RAID, sistemas de captura de vídeo e interfaces de rede, e também pode transmitir vídeo em alta-definição usando o protocolo DisplayPort. Cada porta Thunderbolt também oferece até 10 W de energia para os periféricos conectados.

Todos os computadores terão Thunderbolt?
A idéia é popularizar ao máximo a tecnologia. A Intel diz estar “colaborando com toda a indústria em uma gama de dispositivos compatíveis, incluindo computadores, monitores, dispositivos de armazenamento, câmeras, docking stations e mais”. E além da Apple empresas como a Aja, Apogee, Avid, Blackmagic, LaCie, Promise e Western Digital já anunciaram sua adoção ao padrão.
Com os novos MacBooks a Apple é a pioneira no lançamento e está adotando o Thunderbolt em toda sua linha de portáteis MacBook Pro, mesmo no modelo mais barato. Portanto, é provável que ao longo do ano a tecnologia se espalhe por todos os outros produtos da empresa.

O Thunderbolt irá substituir o FireWire e USB?
Talvez, embora isso possa levar muito tempo. O Thunderbolt é uma tecnologia novinha em folha, e como tal levará algum tempo até que seja tão comum quanto portas USB e FireWire. Espera-se que ela seja amplamente adotada por fabricantes nos próximos anos, mas não espere que ela substitua o USB até que a maioria dos periféricos mais populares tenha conectores Thunderbolt.
O mais provável é que as tecnologias ainda convivam por um bom tempo. Como nos PCs modernos, que ainda tem portas PS/2 para teclado e mouse quando a maioria dos periféricos atuais já usa USB, ou um conector VGA para monitores quando boa parte do mercado já migrou para DVI e HDMI.


Qual a diferença entre Thunderbolt e Light Peak?
Light Peak era simplesmente o codinome da Intel para o Thunderbolt enquanto a tecnologia estava em desenvolvimento. São nomes diferentes para a mesma coisa. Um detalhe digno de nota, entretanto, é que embora o Thunderbolt tenha sido projetado para permitir o uso tanto de conexões ópticas quanto elétricas, a implementação da Apple nos MacBooks atuais usa apenas circuitos elétricos, que permitem que a porta também transmita energia aos dispositivos conectados.
A Intel espera que a maioria dos fabricantes use conexões elétricas por causa desta vantagem e por seu custo menor. Conexões ópticas só serão usadas quando cabos maiores do que três metros forem necessários.

E onde entra o PCI Express?
PCI Express é um protocolo de alta velocidade usado para conectar internamente muitos dos componentes de seu computador, como a placa de vídeo ou discos SSD. Você pode pensar no PCI Express como uma “via expressa” (o barramento) que permite transferir dados de forma rápida e eficiente entre vários “locais” (os componentes). O Thunderbolt é baseado no PCI Express e oferece uma conexão direta ao barramento, um dos motivos pelos quais consegue um desempenho tão impressionante.


Diagrama de um sistema
equipado com Thunderbolt

Qual é a velocidade?
Em teoria, incrivelmente alta. Um “canal” Thunderbolt pode trafegar dados a até 10 Gigabits por segundo (10 Gbps), e cada porta tem dois canais. O Thunderbolt é bidirecional, ou seja, pode enviar e receber informações ao mesmo tempo. Mesmo que o desempenho na prática seja estimado em 8 Gbps, o Thunderbolt é muitas vezes mais rápido que o Firewire 800 (800 Mbps - Megabits por segundo) e USB 3.0 (480 Mbps). Também é significativamente mais rápido que as conexões eSATA encontradas em muitos novos PCs, usadas para a ligação de HDs e drives ópticos externos.
Claro que, assim como nas interfaces de alta velocidade atuais, o desempenho de cada dispositivo conectado será quase sempre muito menor graças a limitações dos próprios dispositivos. Por exemplo, a maioria dos HDs SATA não passa dos 3 Gbps, e mesmo HDs SATA 3.0 são limitados a 6 Gbps em teoria. Da mesma forma, se não conectado corretamente um dispositivo mais lento colocado no meio de uma “cadeia” de dispositivos Thunderbolt pode prejudicar o desempenho de tudo o que estiver conectado depois dele.

Quais as vantagens do Thunderbolt sobre as conexões atuais, como FireWire, USB, eSATA e afins?
A maior e mais óbvia vantagem é o desempenho. Mas outro ponto importante é que já que o Thunderbolt suporta dados, vídeo, áudio e energia, você pode usar uma única porta (e um único cabo) para conectar vários periféricos. Isso, claro, desde que você tenha periféricos e adaptadores suficientes.

Que tipo de conector físico o Thunberbolt usa?
Convenientemente, o Thunderbolt usa o mesmo conector Mini DisplayPort já usado em Macs para conexão a monitores externos. De fato, os novos MacBooks incluem apenas uma porta Thunderbolt, não há mais uma porta Mini DisplayPort separada.

E como vou plugar meu monitor novo se não há porta Mini DisplayPort?
Você o pluga na porta Thunderbolt, ou nas portas Thunderbolt de outros aparelhos ligados ao computador. O controlador Thunderbolt dentro dele se encarrega de todo o resto: identificar que o que está plugado é um monitor e enviar os sinais apropriados para os locais certos.

Como os recursos de áudio e vídeo do Thunderbolt se comparam ao DisplayPort?
Cada porta ThunderBolt inclui tanto conexões DisplayPort quanto PCI Express. Ou seja, ela pode lidar com vídeo e áudio da mesma forma que uma porta DisplayPort padrão. Quando o assunto é vídeo a principal limitação é a placa de vídeo.
Por exemplo, os novos MacBooks suportam monitores externos com resolução de até 2560 x 1600 pixels em milhões de cores além de sua própria tela LCD, em modo “espelhado” ou como um segundo monitor. Em um computador desktop com uma GPU mais poderosa uma porta Thunderbolt poderia suportar dois monitores de alta-resolução. Você pode plugar um monitor com conexão Mini DisplayPort a ela diretamente, ou um monitor com conexão DisplayPort, HDMI, DVI ou VGA se usar um adaptador.

O Thunderbolt é compatível com USB e FireWire?
Fabricantes irão produzir adaptadores que devem chegar às lojas a partir de abril e permitirão conectar dispositivos USB, FireWire 400 e FireWire 800 a portas Thunderbolt. Mas estes dispositivos não irão ficar mais rápidos por causa disso: eles ainda serão limitados pelo desempenho de seus componentes internos e projeto original. Um HD FireWire 800 não poderá transmitir dados a mais que 800 Mbps, por exemplo.

E quanto a outros tipos de conectores?
Como mencionamos antes, o Thunderbolt pode transportar dados, áudio, vídeo, pacotes de rede e energia, portanto esperamos ver adaptadores com conectores Ethernet ou de áudio (assim como já acontece com o USB). Talvez cheguemos a ver cabos que puxem energia de uma porta Thunderbolt, o que seria útil na hora de conectar um HD externo USB ou Firewire e dispensar fontes externas.

Posso conectar múltiplos dispositivos a uma porta Thunderbolt?
Você pode conectar até seis aparelhos a cada porta Thunderbolt encadeando-os - conecte o primeiro à porta, o segundo ao primeiro e assim por diante. Claro, isso exige que cada aparelho na “cadeia” tenha duas portas: uma para o aparelho “à frente” na cadeia e outra para o aparelho atrás.

Conectar múltiplos dispositivos degrada o desempenho, como acontece com o USB 2.0?
Ao contrário do USB 2.0, onde a conexão de um dispositivo USB 1.0 degrada a performance de todo o barramento, o Thunderbolt foi projetado para lidar com múltiplos dispositivos com vários níveis de desempenho sem afetar o canal como um todo.
Entretanto os dispositivos ainda compartilham da banda total do canal, o que pode limitar o desempenho de um dispositivo em particular se múltiplos dispositivos estiverem transferindo grandes quantidades de dados ao mesmo tempo, mas o desempenho do canal Thunderbolt por si só não deve ser afetado.

Como a conexão de dispositivos não-Thunderbolt (com adaptadores) afeta o desempenho?
Depende. Se você conectar estes dispositivos ao fim da “cadeia”, eles não devem afetar o desempenho dos restantes. Mas se eles forem conectados ao meio dela, a forma de conexão importa.
Por exemplo, se você usar dois adaptadores FireWire para Thunderbolt para colocar um HD FireWire no meio de uma cadeia, o desempenho do resto dos aparelhos após ele será limitado pelo barramento FireWire, que não pode transmitir dados tão rapidamente quanto o Thunderbolt.
Entretanto, é provável que vejamos adaptadores e hubs especializados que preservem o desempenho da cadeia Thunderbolt ao mesmo tempo em que fornecem conexões USB, FireWire, Ethernet, de vídeo ou de áudio. Eles poderão variar de simples adaptadores em forma de T a HUBs aos quais poderão ser ligados vários dispositivos legados ao mesmo tempo. Ao usar um destes adaptadores, o desempenho da cadeia deverá ser preservado.
Até que os adaptadores estejam disponíveis, usuários de Macs tem que tomar o cuidado de colocar seus monitores como o último dispositivo da cadeia, porque os novos MacBooks tem só uma porta Thunderbolt e os monitores atuais, mesmo os com conectores DisplayPort, não tem uma forma de passar dados para outros dispositivos. Isso será um incômodo se você quiser, por exemplo, conectar temporariamente um HD Thunderbolt, já que precisará desconectar o monitor.
Mas suspeitamos que, por um bom tempo, com exceção dos monitores a maioria dos usuários irá preferir conectar seus periféricos já existentes diretamente às portas USB, FireWire, Ethernet e de áudio de seus computadores, evitando a complicação de lidar com adaptadores. 

Já existem periféricos Thunderbolt no mercado?
O padrão acabou de ser anunciado, e embora vários fabricantes tenham anunciado periféricos compatíveis, nenhum deles está nas lojas. A Promise anunciou o Pegasus Thunderbolt Technology DAS, um array RAID externo com baias para 4 ou 6 discos, e a LaCie anunciou uma versão Thunderbolt de sua linha de HDs portáteis Little Big Disk que tem dois HDs ou discos SSD. Estes e outros periféricos Thunderbol estarão disponíveis (nos EUA) até meados deste ano.

Fonte: IDGNow

Falha no Gmail apaga mensagens de 150 mil usuários

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Google ainda não se posicionou sobre o assunto, mas promete revelar ainda hoje quando o problema será resolvido.


Os e-mails de cerca de 150 mil usuários do Gmail foram apagados devido a uma falha ainda não esclarecida pela Google. Além disso, muitas das contas afetadas não estão funcionando.
Internautas têm reclamado do problema no fórum de ajuda da empresa, dizendo que não só os e-mails foram deletadas, como também as pastas e etiquetas. Alguns dos que foram atingidos, quando fizeram login, viram uma mensagem de boas vindas, como se já não tivessem utilizado o serviço anteriormente; outros descobriram que suas contas foram desabilitadas, pois alguns ajustes se fizeram necessários. De acordo com o site Mashable, apenas 0,08% dos usuários do Gmail foram prejudicados.
Não está claro se a Google será capaz de recuperar os e-mails. A companhia ainda não se manifestou sobre o incidente em seu blog e no Apps Status Dashboard há o seguinte comunicado:
“Estamos investigando a questão. Forneceremos uma atualização sobre o assunto em 28 de fevereiro, às 14h30 UTC-3 (fuso de Brasília), detalhando quando esperamos que o problema seja resolvido”.
No entanto, até as 15h desta segunda-feira a promessa não fora cumprida.

Hotmail

A falha é semelhante à ocorrida no começo deste ano com o Hotmail. Na ocasião, mais de 17 mil usuários tiveram seus e-mails apagados, mas, alguns dias depois, as mensagens foram restauradas pela Microsoft, dona do serviço.

Fonte: IDG Now